sábado, 29 de setembro de 2012

Orgulho é a palavra certa!


Há um pouco mais de quatro anos atrás, um grupo de amigos iniciava os treinos em uma equipe de rugby que decidiram denominar “Farrapos”. Talvez, naquela época, nem imaginavam que o nome da equipe cairia realmente como uma luva para demonstrar como é esse Clube, que hoje, encerra a participação no Super 10 em 5º lugar, onde competem os 10 principais times do Brasil, a maioria deles, com 20 anos ou mais de experiência no rugby.
A vitória foi sobre o Rio Branco, neste sábado dia 29, em São Paulo, que quebrou a hegemonia dos times paulistas, sendo que o Farrapos é o único time gaúcho que venceu de uma equipe paulista da primeira divisão. Uma vitória de 20 x 18, que fez muitos torcedores ficarem preocupados nos últimos minutos e foi um marco na história do Farrapos.
Nesta quarta-feira, os atletas Lucas Mariuzza e Guilherme Coghetto foram até a escola onde eu estudo para apresentar o rugby a quem ainda não conhecia, e convidar a gurizada para treinar e fazer parte do clube... Eu, apenas observei as “palestras” e me senti feliz em ver como eles falavam desse esporte com tanto orgulho, dizendo que não é apenas um esporte, não é apenas um time, mas uma família. Não sabem diferenciar se é melhor jogar, defender seu Clube, ou conviver com os amigos que o rugby lhes proporcionou. Eu não jogo, ainda, mas também vejo o rugby como muito mais do que um esporte, e o Farrapos, muito mais do que um Clube.
Acordei, tomei banho, vesti minha camiseta, e pensei “Vai dar tudo certo!”, e deu. Mais bonita do que esta vitória, foi ver todos torcedores e familiares vibrando, parabenizando e mostrando o orgulho que tem em serem Farrapos. Melhor ainda, é ver os jogadores postarem fotos machucados, com a legenda “Que alegria, sentimento de dever cumprido!”. São esses valores que fazem o rugby ser um esporte que com certeza muda a vida das pessoas, de quem joga, e de quem apenas adora torcer. É essa garra e união que fazem o Farrapos crescer no cenário brasileiro do rugby a cada ano, e é a felicidade que estou sentindo hoje que sentirei em  dobro ano que vem quando verei meu time alcançar suas novas metas.
Amanhã, com transmissão pela SPORTV, as equipes SPAC e São José Rugby disputam o primeiro e segundo lugar. Parabenizo às equipes que participaram do Super10, pelos belos jogos realizados e espero ansiosamente o Super10 2013!
Classificação e mais informações: http://www.rugbysuper10.com.br/





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

29/09/2012: Ficará na história


“Como o Farrapos, clube de uma cidade praticamente do ‘interior’, conseguiu se tornar um dos melhores do Brasil em tão pouco tempo?” Essa foi a pergunta que um jogador de um time do Mato Grosso, se não me engano, me fez esses dias. Pergunta esta que eu nunca tinha me feito e demorei pra responder.

Respondi sem perguntar a ninguém que faz parte diretamente da equipe, respondi com o que o Farrapos transmite dentro de campo e eu sempre senti presente no grupo desde que comecei a frequentar a Montanha. “União, um bom técnico e jogadores que não querem apenas fazer parte do Farrapos Rugby 
Clube, mas sim, que este seja O CLUBE”. Não sei se a resposta foi boa, mas o jogo contra o Curitiba me deu a entender que respondi certinho.

Imaginem uma pessoa atualizando a página do http://www.rugbysuper10.com.br/ loucamente, pois é, era eu sábado retrasado. E no fim, aqueles 20 x 8 só não me deixaram mais feliz porque não vi o jogo de perto. Mas tudo bem, de maneira alguma estou reclamando, porque agora o foco é o próximo jogo, contra o Rio Branco, no próximo sábado. VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUE É ESTE JOGO? O time pelo qual eu me descabelei vendo a semifinal do campeonato estadual há dois anos hoje está a 80min para ser o 5º melhor time do Brasil. DO BRASIL. Não que eu não goste de ver o campeonato estadual, muito pelo contrário... Mas ver meu time crescendo nessa proporção, realmente surpreende, e orgulha, demais.

Infelizmente não estaremos em São Paulo para ver este jogo. Mas torcer, de qualquer forma, sempre é bem vinda. Desejo um bom jogo ao Farrapos, que joguem com a união e o respeito que o rugby impõe, e não esqueçam: Não estamos gritando nas arquibancadas, mas estamos aqui com os dedos cruzados e o coração ansioso para receber de braços abertos o 5º (Amém) ou 6º principal time brasileiro, ou apenas o nosso Farrapos, que independentemente de onde chegou e como chegou, será sempre o time que eu defendo até de baixo da água. Espero que você que me disse que o Farrapos entrou no Super10 apenas pra “participar”, porque não ia vencer nenhum jogo, esteja lendo isso (piscadinha com ar de “E aí, curtiu a participação?”).

É isso aí, DA-LHE FARRAPOS e até sábado... Aposto que voltarei com boas notícias!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Jogo do ano?


No próximo sábado, o Farrapos parte rumo a São Paulo para mais uma peleia. E não é qualquer peleia, neste jogo, que será contra o SPAC, o vencedor segue vivo nas semifinais. Qual torcedor não está louco de vontade de assistir este jogo? E depois, quem sabe, (eu acredito que sim), ver o Farrapos nas semifinais... 

O clube deixa o Sul do Brasil em torno das duas da manhã de sábado, para entrar em campo as 14:00. Não é tão fácil, mas para um time de rugby, também não é difícil. “Será cansativo, mas já fizemos duas viagens assim este ano, acho que esse fator não será um empecilho. Não teremos o apoio de nosso fiel torcedor, isso aumenta a responsabilidade para que possamos representá-los da melhor maneira possível fora do estado.” Estas são palavras de Claudinei Wronski, capitão do time, que me ajudou a recordar o placar do jogo contra o SPAC no ano passado: 25 x 16.

Ano passado, o jogo contra o SPAC foi em Bento, eu ainda não tinha criado o blog, por isso não lembro muito bem de como foi o jogo, mas o placar nos anima... Não foi uma diferença tão grande, e nesse meio tempo, o Farrapos evoluiu bastante.

Enquanto o time viaja, eu fico concentrada em mais um daqueles sábados que se resume em: Fazer alguma coisa pra não lembrar do jogo e morrer de curiosidade e nervosismo. Sempre com o pensamento positivo, mentalizando o Farrapos no ingoal do adversário e aqueles takcles de pular da arquibancada... Enfim, depois do resultado de sábado, a missão é torcer para que a semifinal seja em Bento.

#queroFESTAnaMontanha  #avanteFarrapos

sábado, 25 de agosto de 2012

Farrapos x Walkirians


É lamentável que em pleno século XXI ainda existam pessoas com tanta falta de educação... Bem que se diz “Educação vem de casa!”. O jogo estava muito bom de ser visto, a não ser pelo vento que me fez tremer o queixo a todo o momento, e a minha vontade de me levantar e mandar certas pessoas calarem a boca.

Já é frequente vermos no estádio da Montanha desrespeito contra jogadores de times adversários e juízes. Agora, com pessoas que estão lá para realmente torcer, e com jogadores do próprio clube, é novidade para mim. Se continuar assim, quem ficará mal visto é o Farrapos, não os desocupados que acham que estão em uma festinha falando MERDA com os amigos. E isso é uma pena, pois o Farrapos não merece esse tipo de torcedor, se é que dá pra chamar de torcedor. E os bons torcedores, não merecem ficar com uma imagem ruim, por culpa de uma minoria.

Estou colocando a cara pra bater escrevendo isso aqui, porque amo o Farrapos, amo o respeito e amo minha família. A partir do momento que alguém ofendeu meu pai, eu não vou falar somente como a torcedora, mas sim como a Stéphany. Não escrevo isso tudo aqui para tentar falar mal ou educar alguém, pois esse não é meu papel e muito menos do Farrapos. Escrevo, para avisar aos bons torcedores que vão a Montanha, que se um dia forem atingidos por uma lata de cerveja ou por alguma ofensa, apenas ignorem. E o principal: Não deixem de apoiar um time por causa de 2 ou 3 que acabam contradizendo todos os valores do rugby que eu insisto em elogiar aqui.

Cabe lembrar que o que estou a dizendo não é generalizando nenhum grupo de torcedores, muito menos a Los Farrapos, que seria a melhor barra em minha opinião, se alguns não a denegrissem. Não espero que vocês compartilhem ou curtam este post, escrever aqui já esta desmanchando um nó que a tempo estava na minha garganta, e dizer o que muitos querem, mas não dizem, pois afinal, o estádio é público, não podemos fazer com que somente pessoas educadas frequentem.

Se não bastasse ofender pessoas que estão trabalhando dentro de campo, ainda por cima, chamam meu pai de “manco” e de “sogro”. Primeiro, se ele é manco é porque tem problema na coluna. Segundo, jamais irei me relacionar com alcoólatras mal educados. Se eu ofendi alguém, não peço desculpas, pois as ofensas que têm sido feitas contra os jogadores e amigos do time, já ultrapassaram os limites.

Tirando estes acontecimentos desagradáveis, o jogo foi ótimo. A equipe intermédia venceu de 14 a 10 sobre o Walkirians, jogando com garra e dando seu sangue, literalmente. O Farrapos cada dia me deixando cada dia mais orgulhosa, não somente pelos bons resultados, mas pelas pessoas de bem que fazem parte dele. Por mais que tenha que ouvir besteiras, nunca deixarei de assistir um jogo se quer. Parabéns Farrapos, rumo a final!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Voltei

Olá! Começo este post me perguntando se ainda tenho algum leitor, porque né... Ando deixando meio de lado o blog. Mas não é por falta de vontade, e sim por excesso de provas e trabalhos interdisciplinares. É claro que não me esqueci dele, aliás, abro a página quase todos os dias nem que for pra dar uma olhadinha!
A primeira rodada do Super 10 encerrou sábado, com um jogo bonito. Afinal, o que se esperaria de um jogo disputado com o heptacampeão brasileiro? Enquanto muitos diziam que o jogo ia ser sofrido antes mesmo de começar, eu conversava comigo mesma dizendo que “quanto mais difícil, melhor”, afinal, a derrota trás na bagagem muitos ensinamentos. E olha que por o ser o São José, com jogadores praticamente de Seleção Brasileira, e o Farrapos com os titulares jogando no segundo tempo, o placar de 26 a 3 me deixou satisfeita. O próximo jogo, nas quartas de final, é contra o Spac, em São Paulo, no dia 1º.
Normalmente quando surge algum assunto sobre esporte\rugby, eu procuro expor minha opinião. Dias atrás na sala de aula, eu estava falando sobre o Farrapos com um colega meu, e outro ser disse “Não sei que graça vocês veem no rugby, é um esporte idiota!”. Aí, eu ainda calma, perguntei “Mas tu já assistiu algum jogo?” “Não...” “Então? Primeiro toma conhecimento, depois tira tuas conclusões”. Pois bem, pra finalizar a grande participação na conversa a pessoa diz: “Mas nem dá vontade de conhecer, um bando de retardados se batendo!” Nessa hora eu agradeci por a minha mãe ter me dado educação, se não fosse por isso, a cadeira em que eu estava sentada seria levemente direcionada à cabeça da criatura. Mas tudo bem. Esse exemplo deve servir pra tudo, não somente sobre o rugby, mas sobre qualquer assunto, antes de julgar ou falar besteira, devemos conhecer. Todos têm direito de gostar ou não, mas faltar com respeito ou falar porcaria é ignorância.
Saindo do momento desabafo, amanhã, dia 25, o jogo será contra o Walkirians, valendo pela Copa RS (as 15hrs na Montanha). É muito bom torcer, eu sou suspeita a falar, mas além de um jogo realmente legal de assistir, eu me surpreendo vendo pessoas de todas as idades, torcendo, da sua maneira, sem precisar de seguranças para apartar brigas e tudo mais, sem esquecer do chimarrão! 
O que queremos é conquistar este título, e o apoio da torcida é sempre bem vindo. Enquanto o dia não chega, ficarei na expectativa, chove ou não chove? Independente do tempo, “Faça sol ou faça chuva, sempre estaremos lá!”. Até mais!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Orgulho Farrapos!


“A cultura gaúcha tem sua origem fundamentada nos usos e costumes de um povo, que por sua vez, forjou-se uma pátria. Pátria esta esteada em um passado glorioso que se tornou presente nos dias atuais despertando orgulho dos seus compatriotas, que ao entoarem seu hino o brado é escutado além das fronteiras... E encanta, encanta tanto que até mesmo os que não são originários da mesma adaptam-na e tornam-se bravos defensores da maior riqueza que esta pátria possui: seu folclore, suas raízes. É necessário defendê-la contra ‘invasões’ e priorizar seus princípios como nos tempos de outrora, com decência, coerência e acima de tudo propriedade aliada à sensibilidade e deixar para os que virão o mesmo orgulho pela sua descendência, a velha e imortal estirpe GAÚCHA” César Oliveira

Faço minhas as palavras de César Oliveira para introduzir este post. O parágrafo acima é capaz de explicar sem mais delongas o porquê de comemorar os cinco anos de Clube, vestindo uma camisa temática, em homenagem à “Guerra dos Farrapos”, ao general Bento Gonçalves e aos demais guerreiros que lutaram para defender o nosso Rio Grande do Sul.

Todos devem saber que não é por nada que o Farrapos Rugby Clube têm este nome, ao contrário do que muitos pensam, os guerrilheiros conhecidos como “Os Farrapos”, não eram esfarrapados, mas sim, fazendeiros e criadores de gado que lutavam para defender e buscar mais valorização ao tão amado Rio Grande do Sul. Assim como no rugby, dentro de campo, os guerrilheiros mais conhecidos como jogadores, lutam para defender seu time, conquistar território no campo e avançar para chegar ao objetivo, e o Farrapos é um Clube que representa o povo gaúcho, ainda mais neste Super 10.

A camisa foi lançada pela SulBack, em uma edição especial comemorativa, temática e inédita no rugby brasileiro. O design é obra do ex rugbier e artista gráfico Gonza Rodriguez, especialista em ilustração esportiva e premiado internacionalmente. Poderá ser adquirida na Mobile Store da SulBack, que está sempre localizada na entrada do Estádio da Montanha durante os jogos,  a partir de segunda-feira no site da SulBack, e posteriormente, no comércio local.



Se já é linda de se ver assim em fotos, quem dirá vestindo todo o time em um jogo muito importante e emocionante pelo Super 10, contra o Desterro de Florianópolis, tendo como público os torcedores mais confiantes e o “céu azul do Rio Grande”? Esta eu não perco de jeito nenhum!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Terceira rodada do Super 10 chegando!




Faz tempo que não paro pra escrever algo para o blog, eu estava ficando com saudades e certo peso na consciência, hehe. Muitas coisas aconteceram neste meio tempo, além do Farrapos ter vencido o segundo jogo disputado pelo Super10 contra o BH, em Minas, com o placar de 31 à 15, e ter sido derrotado no primeiro jogo contra o Pasteur, o meu blog querido teve destaque em dois jornais locais. Uhu!

Pois é, o Farrapos evoluiu de um jogo para o outro, jogando fora de casa, fez um jogo bonito contra o time de Belo Horizonte (o qual eu tentei assistir online, mas a 3G não ajudou muito). O destaque do jogo foi Baby, que fez 3 tries. Aproveitando este assunto, é legal lembrar que em qualquer partida, o mérito por ter vencido é de todo o time. No rugby não existem “estrelas”, um time com apenas um jogador bem treinado não teria grandes chances, pois o trabalho em equipe é mais do que fundamental.

Como disse no primeiro parágrafo, o blog teve destaque na mídia de Bento, fiquei muito feliz pelo reconhecimento, porque assim pode-se proporcionar curiosidade nas pessoas que ainda nunca assistiram a um jogo do Farrapos, e talvez conquistar alguns leitores à mais. Mas, convenhamos, que se meu time não fosse tricampeão gaúcho, e eu não tivesse o apoio de muitas pessoas queridas, nada disso teria acontecido.

Agora preciso abrir uns parênteses aqui. Pessoal, não sou tão dramática o quanto pareceu que eu fosse, e, a câmera que fotografei os jogos não foi minha mãe que deu, a galera do Farrapos me empresta as vezes, quando precisam de uma forcinha para fotografar. Não sei de onde tiraram isso, mas tudo bem. Não postei as fotos aqui no blog, pois ainda não tive acesso à elas.

Agora, vou para assunto que mais nos interessa: Primeiro jogo do Super 10 em casa! Vocês não vão deixar de ver, né?! Eu vou pra Santa Catarina amanhã, mas volto na sexta, não aguentaria ficar longe das arquibancadas no dia 28.

O time adversário é o Desterro de Florianópolis, que é um time que como os outros adversários, possui bastante experiência. Foi fundado em 1995, e já jogou amistosos contra as equipes dos EUA, França, Argentina, Paraguai e Uruguai. Quero ver o povo bento-gonçalvense fazendo bonito, e prestigiando o Farrapos, que com o rugby, e o Esportivo, com o futebol, estão mostrando que Bento é muito mais do que vinho e polenta, não que isso não seja bom, mas...

Eu estou morrendo de saudades de torcer, vamos usar as bandeirinhas da final do gauchão, apoiar e gritar muitoooo! Não só o time principal, mas também o juvenil que jogará um amistoso contra a equipe do San Diego. Nos vemos lá!





segunda-feira, 25 de junho de 2012

Estreia no Super 10


Sábado começa o campeonato mais esperado pelos torcedores do Farrapos. O tão almejado Super 10! O Super 10 é o “Brasileirão do Rugby”, é organizado desde 1964. Isso mesmo! Mas não se surpreenda, pois o rugby dá o ar da graça aqui no Brasil desde o século XIX. Clubes que disputaram o primeiro Super 10, hoje dividem o campo com o Farrapos, que se torna um juvenil entre tais times. Mais jovem, porém não menos forte.

Participam do Super 10 somente os 10 melhores clubes do Brasil, o Farrapos é o único clube gaúcho que tem a honra de participar desde campeonato. É uma responsabilidade e tanto representar o povo gaúcho, e convenhamos que com 5 anos de clube, o Farrapos está dando conta do recado.

O primeiro jogo do Farrapos acontece neste sábado em São Paulo contra o Pasteur. O Pasteur foi fundado 
em 1981, e sempre foi referência nacional em categorias de base, além disso, trás consigo vários títulos. Porém, ainda assim eu acredito no Farrapos. Oras, é o FARRAPOS! Sabemos que a equipe vem treinando muito e mostrando os bons resultados. No rugby não existe jogo “fácil”, mas por mais “difícil” que seja com certeza o melhor de cada um estará dentro de campo, e isso não sou eu quem está dizendo... O capitão Claudinei Wronski (Pequeno), assina em baixo:

“Mesmo não sendo mais o primeiro ano de Super 10 para grande maioria do elenco, a ansiedade ainda é grande no grupo. A equipe viaja com alguns desfalques importantes, problema esse que outras equipes também sofrem constantemente, mas quem entrar em campo sábado, com certeza entrará com muita garra e determinação. Já no primeiro jogo, vamos enfrentar o Pasteur, equipe que se sagrou campeã no último sábado do Estadual paulista, maior campeonato estadual do Brasil. Tem tudo para ser um ótimo jogo!”

A torcedora pouco ansiosa e irônica que vos fala estará em Santa Catarina no fim de semana, é sempre bom voltar às origens. Porém ficar sem internet em plena estreia do Farrapos no Super 10, é tenso!

O Farrapos jogará com garra e determinação, e como nós não estaremos lá para apoiar, com certeza estaremos com o pensamento positivo. Se alguém quiser me manter informada... Ops, o celular também não pega lá na casa da nona, então é isso, desejo um ótimo jogo ao Farrapos, e espero que vocês desejem-me sorte!



domingo, 17 de junho de 2012

HA, SOU TRI GAÚCHO!


Farrapos Rugby Clube: Tricampeão Gaúcho. Na verdade eu nem estava morrendo de vontade de escrever um post sobre esse jogo, porque nada que eu escreva será capaz de demonstrar tudo o que eu senti, e o que presenciei vendo nos olhos das pessoas em minha volta. De todas as emoções, as que mais ficavam evidentes era a ansiedade e o nervosismo, dignas de um jogo difícil como costuma ser os decisivos do Campeonato Gaúcho.

As previsões eram para chuva desde quinta-feira, e eu passei a semana torcendo pelo sol aparecer na tarde de sábado. Ele não apareceu, mas a chuva também não se fez tão presente, ficou naquele chove não molha enjoado... Mas, o clima era totalmente imperceptível quando comparado a o que se passava diante dos meus olhos.

Fiquei do lado de dentro, fotografando (ou tentando fotografar). No gramado, pertinho do jogo, é bem mais fácil de perceber tudo o que se passa dentro de campo. Às vezes dá vontade de correr e ajudar a empurrar quando se forma um ruck, ou de agarrar a camiseta de um jogador adversário que está chegando perto do ingoal. Mas nada se compara, para mim, à emoção de ficar na torcida, gritando, pulando e mandando todas as energias para o time. Ainda mais em um jogo como esse...

O Charrua abre o placar com um try, não convertido. Nos primeiros minutos de jogo, todos já estavam com feições nervosas, e eu não tinha como ficar calma. Viramos o placar com um penal e um drop goal, mesmo assim, a torcida porto-alegrense cantava como se tivesse a vitória em mãos, o que era mais um motivo para a minha tensão. O Charrua logo virou o jogo, marcando 8 x 6 com uma conversão de penal.

Acabava o primeiro tempo e a única coisa que eu fiz foi agarrar a parte da minha camiseta que dizia “FRC” com toda força, e pensei “Esse TRI é nosso”. A voz de um torcedor confiante quase sempre acerta. Dessa vez, acertou. Mesmo com dois penais desperdiçados, o Farrapos virou o jogo com um try de Pequeno convertido por Scopel, fechando assim o placar de 13 x 8, que consagrou o meu time TRI CAMPEÃO GAÚCHO, INVICTO!

Além de ter sido um jogo difícil, que me fez chorar de nervosismo umas quatro vezes, foi um jogo que me mostrou claramente o quão é importante ter pessoas apoiando do lado de fora. Ver aqueles torcedores gritando feito loucos para cantarem mais alto que a torcida adversária, e no fim do jogo, ver time e torcida cantarem e comemorarem juntos, fez meu coração bater mais forte. A vontade era de pular, gritar, abraçar todo mundo... Fazer QUALQUER COISA que pudesse demonstrar todo orgulho e felicidade que eu estava e ainda estou sentindo. Mas pensei melhor e concluí que não seria legal quebrar a câmera do presidente do time, né.

Mesmo na entrega dos troféus, os gritos da torcida do Charrua ainda eram bem evidentes, mas nenhuma emoção se compara à de ver o time erguendo a taça, pegar a bandeira do Rio Grande do Sul, cantar o nosso hino junto com a torcida e dizer “Essa aqui é nossa!!”. 

Enfim, quero parabenizar e agradecer ao Farrapos, aos patrocinadores, ao público, aos demais times, e dizer que somos TRI GAÚCHOOOOOS!


Assim que eu tiver as fotos comigo, as postarei aqui no blog.



domingo, 10 de junho de 2012

Farrapos x Curitiba


Vocês acham que uma pessoa que grita feito uma retardada (chegando a cuspir no rosto da amiga... Deise, perdão!) e chora só de ver um tackle muuuito bem vindo a favor do seu time, está preparada emocionalmente para assistir a final do campeonato estadual? Pois é, eu também não.

Foi exatamente nesse clima que assistimos ao jogo contra o Curitiba. Eu, minha família e alguns amigos, torcemos como a um tempinho não torcíamos... Claro, que em todos os jogos eu torço, mas o nervosismo e friozinho na barriga dessa vez foram mais intensos.

O amistoso contra o Curitiba foi um jogo daqueles de tirar o fôlego, não só dos torcedores... O Curitiba abriu o placar com uma cobrança de penal, mas o Farrapos logo se impôs, com duas conversões de penal e um try de Bruno Borges Barreto, que não foi convertido.  O Farrapos sofreu outro penal, mas logo depois Barreto marcou outro try, que fechou o primeiro tempo com o placar de 16 x 6.

No segundo tempo, o Curitiba acabou levando a melhor, com um penal convertido e três tries, o jogo terminou com o Farrapos perdendo por 28 a 16.

Muitas vezes pensamos “Ah! É só um amistoso!”, mas essa frase não combina muito com o rugby. Todo o jogo - seja amistoso, algum campeonato ou decisivo - é jogado com a mesma vontade de vencer, e mostrar que aqueles quinze guerreiros não estão dentro de campo para brincadeira! O Farrapos tinha condições de ter marcado mais alguns pontos, os line’s e os scrum’s funcionaram bem, porém a linha do Curitiba estava perigosa. Mas, tudo bem... Com certeza o time tirou algum proveito desse jogo, como em todos os outros.

Enquanto nos levantávamos para ir embora, um menininho de aparentemente 5 ou 6 anos, passou por nós com carinha de bravo dizendo “Pai, se tu não me ‘trazer’ pra final... hunf!”, e o pai, olhando para cima e balançando a cabeça respondeu: “Sim sim, filho! Te trago pro início, meio, final, pra o quê tu quiser!”.  Pois é, esse é dos bons, haha!

Quero parabenizar à equipe juvenil que venceu, com o placar de 28 x 26, mostrando serem verdadeiros Farrapos! E dizer que eu sei que seria legal ter fotos do jogo e da torcida aqui no blog, mas, eu não ando muito empolgada para fotografar com a minha Sony CyberShot. Enquanto não resolvo esse probleminha, indico o site do jornal local Serra Nossa, que quase sempre fotografa os melhores lances do jogo.

Enfim, não vou dizer que saí da Montanha pulando de alegria, é óbvio que eu queria muito que meu time tivesse vencido, mas também não fiquei triste, pois sábado que vem é dia de final do Gauchão!! (aaaaaaa) Sim, estou muito empolgada e sei que não sou a única. Então, cabeça erguida e dedos cruzados para que não chova no próximo sábado, a Montanha vai lotar para receber de braços abertos o tricampeonato!



"AQUI NÃO TEM FRACO, NA MINHA VEIA CORRE SANGUE DE FARRAPO!"







terça-feira, 5 de junho de 2012

O Tricampeonato cada vez mais perto


No último sábado, dia 2, o Farrapos venceu o Novo Hamburgo, por 37 a 6, confirmando assim a participação na final do gauchão, que será disputada no dia 16, contra o Charrua de Porto Alegre. O lugar ainda não foi definido pela Federação Gaúcha. 

No próximo fim de semana, dia 9, será realizado um amistoso contra o Curitiba, que tem como um dos principais objetivos reforçar o time na preparação para o Super10, o que já está sendo trabalhado há bastante tempo.  Uma prova da motivação e vontade do time para obter bons resultados no Super10, é o empenho de toda a equipe nos treinos e no campeonato gaúcho.

“Qualquer jogador do Farrapos pensa, diariamente, no Super10, é inevitável. Para quem já jogou ou mesmo quem vai jogar pela primeira vez, sabe o tamanho da responsabilidade que é ter o time de Bento Gonçalves entre os 10 melhores do esporte no Brasil, e ninguém mede esforços para se preparar para isso. Desde a pré-temporada, todo passo do Farrapos é dado para o próximo jogo, ou seja, todo foco deve estar agora no jogo da final do CGR, neste sábado jogamos um amistoso contra o Curitiba, clube também da primeira divisão do Brasil, e na próxima semana uma final de campeonato gaúcho, um calendário de tirar o fôlego, como todo Farrapo gosta!” Afirma Bruno Borges Barreto, oitavo do Farrapos.

Não só para preparar e trazer cada vez mais experiência para o time, esse amistoso também servirá para aquecer nossos pulmões, porque a final e o Super10 prometem ser emocionantes. 

Estive conversando com mais alguns torcedores, e pude concluir o que eu já imaginava... Não sou a única que ficou com um sorriso largo depois da semifinal. Todos estão muito orgulhosos e confiantes. As expectativas para a final são as melhores, acreditamos que o Farrapos irá conquistar o tricampeonato inédito no estado, consolidando tudo o que tem feito nesses últimos anos. Além da garra, união e esforço do time, a torcida sempre teve um papel fundamental nas conquistas obtidas pelo clube, por isso iremos fazer bonito e encher o Estádio da Montanha...  “Faça sol, ou faça chuva, sempre estaremos lá!”.

Espero todos os adeptos a esse esporte que vem contagiando os bento-gonçalvences, e aqueles que ainda não o conhecem, para conhecer, passar a ser mais um Farrapo e dar um empurrãozinho a mais para juntos, conquistarmos o tricampeonato!








sábado, 19 de maio de 2012

Os surpreendentes 70 à 0


Às 13:00hrs preparamos o chimarrão e partimos rumo a Porto Alegre. Eu, sabia que estava indo para ver o Farrapos vencer, mas não imaginava que seria de 70 pontos à 0. 

Chegando lá, pudemos perceber que o público, mesmo sendo de um time da capital, é muito menor do que o do Farrapos. É gratificante saber que as pessoas reconhecem, apoiam e prestigiam o time de rugby que temos em nossa cidade.

A equipe intermédia estava em campo, nos últimos minutos de jogo. Os jogadores com as feições nervosas e preocupadas, batalhavam para chegar ao ingoal. Com estas mesmas feições, saíram de campo, fazendo algumas reclamações, que de fato eram válidas. Não consegui contabilizar os pontos pois cheguei no final, e não tinha placar, então se alguém souber, por favor, divulguem nos comentários!

Logo a seguir, o time principal entra em campo. "Agora começa a peleia!" O placar de 70 x 0 foi obtido com 9 tries, um drop goal e um penal. A vitória foi ótima para o Farrapos, mas o jogo em si poderia ter sido bem mais emocionante. Não, não foi uma goleada, porque é um jogo de rugby, e no rugby não existe GOL (fica a dica), mas foi uma diferença beeem significativa. O que eu e todos os que estavam à minha volta, não somente torcedores do Farrapos, mas também de outros clubes nos perguntamos, é onde está aquele San Diego da final do gauchão do ano passado?? Mas isso não vem ao caso... Todos jogaram com respeito, honra e a vitória foi merecida.

Agora espero ansiosamente pela semi-final, que será dia 02 de junho, em casa, contra o Novo Hamburgo, 4° colocado na fase classificatória, que venceu de 13 x 0 contra o Serra Rugby, também neste sábado. Espero todos vocês no Estádio da Montanha, torcendo e apoiando nosso time.

Não posso terminar o post sem parabenizar ambas as equipes Farrapos, que mesmo com alguns jogadores lesionados, deu um belo exemplo de GARRA e VONTADE.


 FARRAPOS RUMO AO TRY-CAMPEONATO!










                                         Fotos: Diego Aconcagua

domingo, 29 de abril de 2012

Escrevendo uma história...


Domingo à noite, nada para fazer, decidi assistir um documentário sobre rugby, mais especificadamente, sobre o rugby na Nova Zelândia: All Blacks! Eu já estava com vontade de escrever alguma coisa aqui no blog, depois que vi esse vídeo, percebi que realmente precisava escrever. Mesmo sem ter nada em mente, abri o Word e comecei. 

Vamos lá, primeiramente, aqui está o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bst4M7J7X0c&NR=1&feature=endscreen . Indico a todos que admiram os All Blacks, e a quem  está conhecendo o rugby, para que entenda como é "respirar" deste esporte, e perceber que existe algo quase tão grandioso quanto o futebol, e ao meu ponto de vista, MUITO mais grandioso que o futebol, quando falamos em história, cultura e valores.

Durante o vídeo, não deixei de comparar o rugby na Nova Zelândia, com a situação do rugby no Brasil. Ainda falta muito para chegarmos ao nível dos neozelandeses, até porque lá o rugby já vem de berço. Mas dia após dia, podemos ver o rugby crescer cada vez mais.

Essa ideia de crianças treinarem desde os cinco anos de idade, receberem uma bola de rugby como seu primeiro presente, e ver adultos que têm o rugby como sua religião, realmente me agrada. Por um instante tive vontade de viver na Nova Zelândia.

Claro que não deixei de fazer comparações com o Farrapos... Quando as arquibancadas da Montanha irão estar completamente cheias? Mas aí me dei por conta que para isso não falta tanto assim, se analisarmos o público da final do gauchão do ano passado: aproximadamente 2.000 pessoas. Então pensei mais alto, quando que a Montanha não terá capacidade o suficiente para tal quantia de torcedores, vestidos com verde e branco e levando o rugby e o Farrapos no coração?... Realmente, eu sonho com esse dia, e acredito nele. Porém, não é necessário uma quantia enorme de torcedores para que o rugby seja um esporte idolatrado pelos poucos (e bons) que já fazem parte dele.

Pensando nessa história de público, torcedores, Farrapos e etc, lembrei que os próximos dois jogos do Farrapos pelo gauchão serão fora de casa, o primeiro, contra o Charrua Rugby, no próximo sábado dia 5, e contra o San Diego Rugby no dia 19. Por serem contra os adversários que eu mais gosto de assistir, esses dois jogos fora de casa estão me deixando um pouco ansiosa, mas o que alivia é ter quase (quase total) certeza que as finais eu vou ver de pertinho, e vou poder torcer muito.

A intenção do post não é desejar boa sorte, nem bom jogo, nem nada disso... Pois espero que todos saibam, que independente de onde  ou contra quem seja o jogo, eu sempre estarei na arquibancada ou em qualquer outro lugar com o pensamento positivo e acreditando num bom resultado para o meu time. Mais do que um futuro promissor ao Farrapos, quero fazer minha parte para que um dia alguém escreva um documentário sobre ele, falando de um time que está deixando grandes histórias para serem contadas, sendo elas sobre vitórias, derrotas, união, alegria e tudo mais o que sentimos.



Já estou imaginando... "A história de um clube chamado Farrapos", hahaha! Independente se é sonhar alto ou não, se realmente o Farrapos será protagonista da história do rugby brasileiro, eu tenho a certeza que na minha história, e na de outros ''Farrapo de coração'', ele tem um papel um tanto quanto especial.






sábado, 14 de abril de 2012

14/04/2012


    Hoje foi uma tarde de muito rugby! O público não foi tão grande, por culpa da chuva... Mas a parte da Montanha que estava seca, estava cheinha de gente torcendo para o Farrapos, que fez bonito!
No jogo da categoria M18, que aconteceu às 12:30, a equipe do Farrapos perdeu para o San Diego de 21 x 7. O único try foi marcado por Luquinhas (que destaca que passou por 4 jogadores, parabéns Luquinhas! Hahaha) e convertido por Maurício Frizzon.
    Já no jogo das equipes intermédias do Farrapos contra Novo Hamburgo, o Farrapos quase venceu, se não fosse um try nos últimos minutos de jogo, que garantiu o empate. O resultado final foi 12 x 12. Os dois tries do Farrapos foram feitos por Didjo e Civardi, apenas um convertido por Têto. O Novo Hamburgo marcou dois tries, e também converteu apenas um.
   Na partida dos times principais valendo pelo gauchão, o Farrapos venceu de  55 x 0, sobre o Novo Hamburgo. O jogo foi repleto de scrums, tackles, chuva e barro, muito barro. Mas estamos falando de rugby não é, e melhor ainda, de Farrapos, então a chuva e o barro tornam-se um mero detalhe.
   Vamos aos tries: O primeiro foi marcado por Baby, e convertido por Scopel. O segundo, e terceiro, marcados respectivamente por Bigode e Carlitos, também foram convertidos. Fred marcou mais três, apenas um convertido, Guilherme Coghetto marcou um, também convertido. O penúltimo try, foi de uma jogada que começou com line aos cinco metros do ingoal, e depois foi marcado com a formação do maul, sendo assim, eu não vi exatamente quem marcou, e não foi convertido. O último, foi marcado por Carlitos e convertido, fechando assim os 55 pontos muito bem vindos e merecidos.
   O jogo encerrou com o grito de guerra mais bonito e com o sorriso no rosto de quem estava na arquibancada torcendo para o Farrapos, sorriso de alegria pela bela tarde proporcionada e de orgulho pelo time que temos em nossa cidade.
     Parabéns a todas as equipes, e eu, estou sentindo cheirinho de tricampeonato. Façam suas apostas, a minha vocês já devem saber!


Aqui no site da Sulback vocês encontrarão algumas fotos do jogo, e vários produtos de rugby que sempre serão vendidos no estádio da Montanha na mobile store da Sulback: www.sulback.com.br.

O primeiro de muitos!

        Enquanto espero que a tarde chegue logo, estou dando uma revirada no baú e acabei de ler o primeiro texto que eu fiz falando sobre o Farrapos, foi no final de setembro de 2010. Quase dois anos se passaram e o Farrapos cresceu muito, tanto no rugby em si como no reconhecimento do público... Mas o sentimento de torcedor(a) continua o mesmo, e assim como o time, cada vez maior!


      "Só quem foi a um jogo de Rugby sabe a adrenalina que é torcer para que o seu time consiga chegar até o fim do campo e marcar um try. Se nós que somos simples torcedores sentimos isso, imagine o que sentem os que estão entre as quatro linhas. A vontade de ganhar a bola, que ultrapassa qualquer limite de medo, a gana de não deixar o adversário avançar, que é capaz de derrubar o mundo se for preciso, a vontade incontrolável de ultrapassar todas as barreiras e conquistar o objetivo, o try! A glória que é não jogar por dinheiro, mas sim pelo amor à camisa. Os gestos de soliedariedade quando um jogador estende a mão ao adversário. O respeito entre as torcidas... Por isso, e por muitas outras fatalidades que o Rugby é o esporte que mais cresce no mundo. É por isso, que nós nunca deixaremos nosso time sozinho, aonde quer que estejam nós estaremos com vocês, defendendo este manto verde e branco, exalando amor em nossas canções, dando o sangue para não ver vocês sangrarem! Farrapos Rugby Clube"


       Desejo um bom jogo para todos os times, mas que o Farrapos vença, claro! Nos vemos na Montanha.


       

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sábado de gauchão!

      E aí pessoas, o que vão fazer sábado de tarde? Se não tiverem nada marcado, tenho uma dica muito boa: jogo valendo pelo Gauchão, Farrapos x Novo Hamburgo! Se tiverem compromisso, sugiro que desmarquem. Hehe! Convido todos a comparecerem às 14:00hrs no Estádio da Montanha, hora em que acontecerá o jogo da equipe intermédia, e as 16:00hrs, jogo da equipe principal, ambos contra o Novo Hamburgo, e ambas as equipes querendo a nossa torcida. (E às 12:30 tem amistoso da categoria M18 contra o San Diego!). A minha torcida já é certa, e a de todos vocês será muuuuito bem vinda!
     Pois é, o gauchão está só no começo e já estamos muito ansiosos e com vontade de que cheguem as finais. (E também tem o Super 10, bom demais né?) 
    Além do convite para o Gauchão, convido os pais, tios, ou qualquer pessoa que tiver alguma criança próxima, seja menina ou menino (de 9 a 13 anos), à levá-los para a escolinha de rugby que acontece todo o sábado, das 10hrs às 11:30hrs. A atividade é gratuita.


    Então, até sábado!

domingo, 25 de março de 2012

Rumo ao tricampeonato!


     Eu nunca sei como começar um post, preciso melhorar isso... Então, como foi dito no post anterior, ontem, dia 24/03, iniciou a batalha do Farrapos em busca do tricampeonato gaúcho, contra o Serra Rugby. Particularmente, foi um dia muito bom, pois fiquei a manhã vendo meu irmão de 9 anos treinar, e perceber que ele não vê a hora que o próximo treino chegue me faz muito feliz. E a tarde toda vendo o melhor time do Rio Grande do Sul jogar, perdendo (que foi o caso do time intermédio) ou ganhando (17 x 6 para o Farrapos principal), não importa qual seja o resultado final, assistir o Farrapos já é uma prioridade a qual eu não largo mão por nada.
     Foi um jogo equilibrado, onde as duas equipes mostraram que começaram o campeonato como deve ser: Com muita vontade de ganhar! As arquibancadas estavam quase cheias, e isso é um colírio para os olhos de quem vive dia-a-dia a façanha de explicar para as pessoas o que é o rugby, como se joga, por que nunca ouviram falar e etc. Tive que rir, com uma pequena vontade de chorar quando fui comprar uma coca-cola no intervalo, e  ouvi um comentário em um grupo de amigos que estavam indo em direção às arquibancadas: “Como é o nome do time mesmo?” “Farrapos, eu já te disse que é Farrapos!”. Ok. Bom, isso é um sinal que de jogo em jogo, mais pessoas estão conhecendo o rugby, e o time da nossa cidade. E nós sabemos, pelo menos eu sei, por experiência própria, que quem assiste uma vez, não se arrepende, muito pelo contrário, quer cada vez mais.
     Outra coisa que eu tenho que dizer aqui, e eu sei que vão me incomodar por causa disso, mas eu vou escrever mesmo assim porque uma das coisas que me faz amar o rugby é os valores que ele transmite, e eu não quero que eles se percam, é o seguinte... Com certeza vocês já viram alguns desentendimentos dentro de campo, alguns olhares nervosos, talvez empurrões... Mas, nunca viram um jogador dirigir qualquer palavrão dentro de campo a um adversário ou ao juiz. Em um jogo com tanto contato físico isso é normal, digamos assim. Porém, tenho certeza que sempre no final do jogo, vocês vêem as equipes se cumprimentando, e ontem até fazendo os gritos de guerra juntas. E depois, o ‘’terceiro tempo”, onde as equipes confraternizam juntas pelo jogo que tiveram. Isso mostra que por mais que haja algum desentendimento dentro de campo, o respeito sempre prevalece.  Por conta disso, eu os peço encarecidamente que a cena que eu vi ontem não se repita. Se dentro de campo todos estão jogando, sem ofender ninguém, apenas jogando com garra para conquistar o objetivo, que é vencer de forma justa, porque motivo alguém que talvez nem esteja assistindo ao jogo direito tem que chegar perto da cerca e chamar um jogador do time adversário de vários palavrões e o mandar ‘’baixar a bola”? Entendam que o nosso papel, é torcer, gritar, cantar, apoiar, da forma que quisermos, menos desrespeitando. E se alguém tiver que mandar algum jogador ‘’baixar a bola’’, esse alguém é o juiz. Nós somos torcedores.
     Não digo isso porque sou chata, talvez eu seja, mas a intenção é preservar esse modo diferente e correto que o rugby tem, e mostrar que como em toda situação da vida, cada um deve saber se portar no seu devido lugar, com a educação que se talvez os pais não deram, o rugby tentará dar.
      Por fim, parabenizo às duas equipes,  que venham jogos cada vez melhores ao Farrapos e juntos, torcida e time, conquistaremos este título, mais uma vez (haha). Não importa o quão difícil esteja o jogo, estaremos sempre acreditando, porque como eu já disse,  juntos somos mais!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Relembrando...


Como vocês já devem saber, dia 10 haverá amistoso contra o Walkirians, e dia 24, FINALMENTE, inicia o gauchão, contra o Serra Rugby. Vocês devem imaginar o quanto eu estou ansiosa para este jogo, e tenho certeza que não sou só eu.
Começa o gauchão, e junto com ele, as expectativas de um ano ainda mais promissor para o rugby, tanto da serra gaúcha, como do Brasil inteiro. Que tal relembrar a final do gauchão do ano passado? Aposto que quem esteve presente naquele dia, nunca mais deixou de ir à Montanha.
Dia 9 de julho de 2011, o dia que ficará marcado na história do clube não somente pelo bicampeonato gaúcho, mas também por ter sido o primeiro título conquistado em casa. Cerca de duas mil pessoas estavam presentes, e eu confesso que fiquei muito surpresa e feliz em ver a evolução na quantidade de público, comparando a de alguns meses atrás.
No final do primeiro tempo, o San Diego abre o placar, depois do Farrapos ter perdido dois penais. No segundo tempo, o San Diego continuou com maior posse de bola, fazia tempinho que o Farrapos não precisava ter que virar o jogo no segundo tempo. Fazia tempinho também que eu não ficava tão nervosa.  Deviam ser 40 minutos do segundo tempo, quando Florent pegou a bola e passou por alguns jogadores adversários, e avançou... Nessa hora eu tentei gritar mas não sei se ainda tinha voz o suficiente. Try feito. E chegou a hora da conversão, olhei para o lado e vi a galera da Los Farrapos fazendo “LF” com as mãos em direção aos postes. Cruzei os meus dedos e acompanhei a direção da bola... Try convertido. Todos comemoramos como se o jogo tivesse terminado e o Farrapos tivesse conquistado a vitória, mas infelizmente, ainda não havia chegado a hora. (que droga, rimou)
Eu já estava beeeem aliviada, quando na saída de bola, o San Diego marca outro try. Não converteram, mas mesmo assim o San Diego estava na frente de novo. E eu estava mais nervosa que antes, todos estavam.  Porém em nenhum momento deixei de acreditar, eu sabia que aquele título seria do Farrapos, e que de algum jeitinho iríamos conquista-lo. E não, não foi por um milagre. Enquanto a torcida do San Diego cantava quase mais alto que a Los Farrapos, e alguns jogadores ainda comemoravam, houve um penal para o Farrapos. Mais uma vez os dedos cruzados, o estádio inteiro fez silêncio, enquanto alguns amigos gritavam “Vaaaai Scopel!” e eu os mandava ficar quietos, o empate foi conquistado.
Na prorrogação, outro penal para o Farrapos. O jogo estava praticamente pronto para ser decidido, e eu preferi fechar os olhos.  Quando abri, vi todos comemorando e foi nessa hora que meu coração disparou... Eu não sabia se gritava, chorava, pulava ou abraçava minha mãe.  Foi a melhor sensação que algum torcedor pode ter, e esse dia me ensinou a não concordar quando as pessoas dizem “Ah, agora foi, o jogo está perdido!” Nem sempre o jogo pode estar perdido... Não para o Farrapos.
Espero para esse gauchão uma final ainda mais emocionante do que a do ano passado, o que eu acredito ser quase impossível. Então, convido a todos para assistirem o amistoso e o gauchão, dia 10 e 24, no Estádio da Montanha. O Farrapos cada vez mais forte, a Los Farrapos cada vez mais louca, e o rugby cada vez maior!



Deem uma olhadinha aqui também, e aproveitem para curtir as páginas do time e da torcida no facebook! Obrigada! > Escolinha de Rugby do Farrapos > Adesivo Los Farrapos
Indico > Try Against

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

All Blacks! Rugby, cultura e inspiração

   Com certeza, quem conhece o rugby, conhece os All Blacks. Porém, sei de muitos leitores que estão conhecendo o rugby agora, então resolvi fazer esse post para quem não conhece, conhecer e se surpreender com esse time um tanto quanto... INSPIRADOR.
   O All Blacks, como é conhecido, faz parte da Seleção Neozelandesa de Rugby, e é um dos melhores times do mundo, têm uma história carregada de títulos e atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking da Federação Internacional de Rugby.
   Além de jogar muito, eles prendem a atenção e dão um show a parte antes dos jogos, realizando o Haka, uma dança maori de guerra que era feita antigamente pelos seus descendentes. Na época, os índios acreditavam que o canto e a dança eram capazes de invocar os espíritos, os deixando assim, mais fortes para encarar a luta. Hoje, a intenção dos All Blacks não é muito diferente, além de cultivar a cultura maori, o Haka é intencional para mexer com o psicológico do adversário, e eu aposto que eles conseguem. 
   O All Blacks é meu time de rugby favorito, depois do Farrapos, é claro! Revelou grandes jogadores, como Jonah Lomu e Joe Rokocoko. E o que mais eu admiro, dão valor a sua cultura mesmo depois de muitos anos, mantêm a tradição e claro, servem como inspiração para muitos outros times. 
   Aqui está a letra, e o vídeo para quem quiser admirar e se arrepiar com o Haka:

Haka Ka Mate:

Ringa pakia! (Bata as mãos nas coxas)

Uma tiraha! (Estufe o peito)

Turi whatia! (Dobre os joelhos)

Hope whai ake! (Deixe o quadril seguir)

Waewae takahia kia kino! (Bata o pé o mais forte que puder)

Ka mate, ka mate (eu morro, eu morro)

Ka ora, ka ora (eu vivo, eu vivo)

Tēnei te tangata pūhuruhuru (Este é o homem peludo que está em pé aqui)

Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā …(Que trouxe o sol e o fez brilhar)

Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)

Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)

Whiti te rā, hī! (O sol brilha)

Haka Kapa o Pango:

Kapa o pango kia whakawhenua au i ahau!

Hi aue, hi!

Ko aotearoa e ngunguru nei!

Au, au, aue ha!

Ko kapa o pango e ngunguru nei!

Au, au, aue ha!

I ahaha!

Ka tu te ihiihi

Ka tu te wanawana

Ki runga ki te rangi e tu iho nei,

Tu iho nei, hi!

Ponga ra!

Kapa o pango, aue hi!

Ponga ra!

Kapa o pango, aue hi, ha!

Hii!!!


Tradução

Deixe-me transformar um com a terra

Esta é a nossa terra que treme

E é o meu tempo! É o meu momento!

Isto nos define como os All Blacks

É o meu tempo! É o meu momento!

Nossa dominação

Nossa supremacia vai triunfar

E seremos colocados ao topo

Samambaia de prata!

All Blacks!

Samambaia de prata!

All Blacks!
                                
    O Haka tradicional é o Ka Mate, mas em 2005, num amistoso contra a África do Sul, os neozelandeses apresentaram uma nova canção, que foi criada com o intuito de retratar a aparência contemporânea da Nova Zelândia, o Kapa o Pango. Este segundo Haka, gerou uma polêmica, por causa do gesto onde os jogadores arrastam a unha no pescoço, retratando a morte por degolação. Na verdade quem gerou a polêmica, como sempre, foi a imprensa, pois ao contrário dela, os adversários nunca reclamaram. Provavelmente a imprensa estava somente cumprindo seu papel de gerar discussão na mídia, e talvez era composta por alguns metidos à  politicamente corretos. Mas deixa pra lá, estamos falando de rugby, não de novela das oito...


 E aí, quem vai encarar?





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

De volta ao campo!


   Amanhã o Farrapos retorna às atividades, o primeiro e mais esperado treino do ano! Depois de um tempo longe das quatro linhas, o time volta mais motivado do que nunca para que esse ano seja tão grandioso quanto o que passou.
   Afinal, muitas competições estão por vir, entre elas o Super 10, e o Farrapos vai se preparar para continuar cada vez mais forte e trazer bons resultados à Serra Gaúcha, e mais troféus para a Casa Velha!
   O time vai fazer a sua parte, e nós vamos esperar mais um pouquinho  e fazermos a nossa, torcer descontroladamente como de costume e apoiar nosso time até o fim... Que venham aqueles jogos de tirar o fôlego, e um bom ano de muito rugby a todos os times do Brasil!



Bicampeão Gaúcho, 2011!



Quem quiser iniciar o ano junto com o Farrapos, e talvez se tornar mais um apaixonado pelo rugby, é só aparecer no estádio da Montanha,  às 18:45, todos serão bem vindos!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz RUGBY em 2012!


     2012, este promete ser um ano grandioso, não só para o rugby, mas para cada um que de alguma forma faz parte deste esporte. Neste ano que passou, vimos o rugby brasileiro se tornar cada vez maior, aos poucos ganhando mais atenção na mídia e despertando a curiosidade de quem não o conhece, ou não o conhecia. 
   Foi uma ano muito importante para o rugby em si, mais ainda para o Farrapos. Conquistamos o bicampeonato gaúcho, o campeonato gaúcho de sevens, participamos do Super10 e tivemos a melhor campanha do estado. 
    Mais importante que isso, o Farrapos conquistou mais reconhecimento tanto do povo bento-gonçalvense, quanto das pessoas de outras cidades. Levou mais pessoas ao estádio, e manteve unidos aqueles que o acompanham desde o início. Foi um ano de muita emoção e alegria dentro e fora das quatro linhas... E posso garantir, 2012 será melhor ainda! Infelizmente os anos passam, e com o tempo seremos obrigados a nos distanciar de certas coisas, mesmo não sendo atleta, eu imagino como deve ser triste pensar que um dia o rugby não passará de boas lembranças do tempo em que o bom estado físico dependia somente da boa vontade de si próprio. Mas juntos vamos escrever uma história que um dia será lembranda com muito orgulho por aqueles que acompanharam desde o início a trajetória do rugby, e do Farrapos!
     Desejo um ano de muita saúde, sabedoria, felicidade, conquistas, amizade e claro, de muito RUGBY, não só a quem é Farrapo, mas à todos aqueles que respiram o ar do rugby e estão contando os dias para voltar ao campo, ou à arquibancada.