Como vocês já
devem saber, dia 10 haverá amistoso contra o Walkirians, e dia 24, FINALMENTE,
inicia o gauchão, contra o Serra Rugby. Vocês devem imaginar o quanto eu estou ansiosa para este jogo,
e tenho certeza que não sou só eu.
Começa o
gauchão, e junto com ele, as expectativas de um ano ainda mais promissor para o
rugby, tanto da serra gaúcha, como do Brasil inteiro. Que tal relembrar a final
do gauchão do ano passado? Aposto que quem esteve presente naquele dia, nunca
mais deixou de ir à Montanha.
Dia 9 de julho
de 2011, o dia que ficará marcado na história do clube não somente pelo
bicampeonato gaúcho, mas também por ter sido o primeiro título conquistado em
casa. Cerca de duas mil pessoas estavam presentes, e eu confesso que fiquei
muito surpresa e feliz em ver a evolução na quantidade de público, comparando a
de alguns meses atrás.
No final do
primeiro tempo, o San Diego abre o placar, depois do Farrapos ter perdido dois
penais. No segundo tempo, o San Diego continuou com maior posse de bola, fazia
tempinho que o Farrapos não precisava ter que virar o jogo no segundo tempo.
Fazia tempinho também que eu não ficava tão nervosa. Deviam ser 40 minutos do segundo tempo,
quando Florent pegou a bola e passou por alguns jogadores adversários, e
avançou... Nessa hora eu tentei gritar mas não sei se ainda tinha voz o
suficiente. Try feito. E chegou a hora da conversão, olhei para o lado e vi a
galera da Los Farrapos fazendo “LF” com as mãos em direção aos postes. Cruzei
os meus dedos e acompanhei a direção da bola... Try convertido. Todos
comemoramos como se o jogo tivesse terminado e o Farrapos tivesse conquistado a
vitória, mas infelizmente, ainda não havia chegado a hora. (que droga, rimou)
Eu já estava
beeeem aliviada, quando na saída de bola, o San Diego marca outro try. Não
converteram, mas mesmo assim o San Diego estava na frente de novo. E eu estava
mais nervosa que antes, todos estavam.
Porém em nenhum momento deixei de acreditar, eu sabia que aquele título
seria do Farrapos, e que de algum jeitinho iríamos conquista-lo. E não, não foi
por um milagre. Enquanto a torcida do San Diego cantava quase mais alto que a
Los Farrapos, e alguns jogadores ainda comemoravam, houve um penal para o
Farrapos. Mais uma vez os dedos cruzados, o estádio inteiro fez silêncio,
enquanto alguns amigos gritavam “Vaaaai Scopel!” e eu os mandava ficar quietos,
o empate foi conquistado.
Na
prorrogação, outro penal para o Farrapos. O jogo estava praticamente pronto
para ser decidido, e eu preferi fechar os olhos. Quando abri, vi todos comemorando e foi nessa
hora que meu coração disparou... Eu não sabia se gritava, chorava, pulava ou
abraçava minha mãe. Foi a melhor sensação
que algum torcedor pode ter, e esse dia me ensinou a não concordar quando as
pessoas dizem “Ah, agora foi, o jogo está perdido!” Nem sempre o jogo pode
estar perdido... Não para o Farrapos.
Espero para
esse gauchão uma final ainda mais emocionante do que a do ano passado, o que eu
acredito ser quase impossível. Então, convido a todos para assistirem o
amistoso e o gauchão, dia 10 e 24, no Estádio da Montanha. O Farrapos cada vez
mais forte, a Los Farrapos cada vez mais louca, e o rugby cada vez maior!
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