segunda-feira, 5 de março de 2012

Relembrando...


Como vocês já devem saber, dia 10 haverá amistoso contra o Walkirians, e dia 24, FINALMENTE, inicia o gauchão, contra o Serra Rugby. Vocês devem imaginar o quanto eu estou ansiosa para este jogo, e tenho certeza que não sou só eu.
Começa o gauchão, e junto com ele, as expectativas de um ano ainda mais promissor para o rugby, tanto da serra gaúcha, como do Brasil inteiro. Que tal relembrar a final do gauchão do ano passado? Aposto que quem esteve presente naquele dia, nunca mais deixou de ir à Montanha.
Dia 9 de julho de 2011, o dia que ficará marcado na história do clube não somente pelo bicampeonato gaúcho, mas também por ter sido o primeiro título conquistado em casa. Cerca de duas mil pessoas estavam presentes, e eu confesso que fiquei muito surpresa e feliz em ver a evolução na quantidade de público, comparando a de alguns meses atrás.
No final do primeiro tempo, o San Diego abre o placar, depois do Farrapos ter perdido dois penais. No segundo tempo, o San Diego continuou com maior posse de bola, fazia tempinho que o Farrapos não precisava ter que virar o jogo no segundo tempo. Fazia tempinho também que eu não ficava tão nervosa.  Deviam ser 40 minutos do segundo tempo, quando Florent pegou a bola e passou por alguns jogadores adversários, e avançou... Nessa hora eu tentei gritar mas não sei se ainda tinha voz o suficiente. Try feito. E chegou a hora da conversão, olhei para o lado e vi a galera da Los Farrapos fazendo “LF” com as mãos em direção aos postes. Cruzei os meus dedos e acompanhei a direção da bola... Try convertido. Todos comemoramos como se o jogo tivesse terminado e o Farrapos tivesse conquistado a vitória, mas infelizmente, ainda não havia chegado a hora. (que droga, rimou)
Eu já estava beeeem aliviada, quando na saída de bola, o San Diego marca outro try. Não converteram, mas mesmo assim o San Diego estava na frente de novo. E eu estava mais nervosa que antes, todos estavam.  Porém em nenhum momento deixei de acreditar, eu sabia que aquele título seria do Farrapos, e que de algum jeitinho iríamos conquista-lo. E não, não foi por um milagre. Enquanto a torcida do San Diego cantava quase mais alto que a Los Farrapos, e alguns jogadores ainda comemoravam, houve um penal para o Farrapos. Mais uma vez os dedos cruzados, o estádio inteiro fez silêncio, enquanto alguns amigos gritavam “Vaaaai Scopel!” e eu os mandava ficar quietos, o empate foi conquistado.
Na prorrogação, outro penal para o Farrapos. O jogo estava praticamente pronto para ser decidido, e eu preferi fechar os olhos.  Quando abri, vi todos comemorando e foi nessa hora que meu coração disparou... Eu não sabia se gritava, chorava, pulava ou abraçava minha mãe.  Foi a melhor sensação que algum torcedor pode ter, e esse dia me ensinou a não concordar quando as pessoas dizem “Ah, agora foi, o jogo está perdido!” Nem sempre o jogo pode estar perdido... Não para o Farrapos.
Espero para esse gauchão uma final ainda mais emocionante do que a do ano passado, o que eu acredito ser quase impossível. Então, convido a todos para assistirem o amistoso e o gauchão, dia 10 e 24, no Estádio da Montanha. O Farrapos cada vez mais forte, a Los Farrapos cada vez mais louca, e o rugby cada vez maior!



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