Domingo à
noite, nada para fazer, decidi assistir um documentário sobre rugby, mais
especificadamente, sobre o rugby na Nova Zelândia: All Blacks! Eu já estava com
vontade de escrever alguma coisa aqui no blog, depois que vi esse vídeo,
percebi que realmente precisava escrever. Mesmo sem ter nada em mente, abri o
Word e comecei.
Vamos lá, primeiramente, aqui está o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bst4M7J7X0c&NR=1&feature=endscreen . Indico a todos que admiram os All
Blacks, e a quem está conhecendo o
rugby, para que entenda como é "respirar" deste esporte, e perceber que existe algo quase tão grandioso quanto o futebol, e ao meu ponto de vista, MUITO
mais grandioso que o futebol, quando falamos em história, cultura e valores.
Durante o
vídeo, não deixei de comparar o rugby na Nova Zelândia, com a situação do rugby
no Brasil. Ainda falta muito para chegarmos ao nível dos neozelandeses, até porque lá o rugby já vem de berço. Mas dia
após dia, podemos ver o rugby crescer cada vez mais.
Essa ideia de
crianças treinarem desde os cinco anos de idade, receberem uma bola de rugby como seu
primeiro presente, e ver adultos que têm o rugby como sua religião, realmente
me agrada. Por um instante tive vontade de viver na Nova Zelândia.
Claro que
não deixei de fazer comparações com o Farrapos... Quando as arquibancadas da Montanha
irão estar completamente cheias? Mas aí me dei por conta que para isso não
falta tanto assim, se analisarmos o público da final do gauchão do ano passado:
aproximadamente 2.000 pessoas. Então pensei mais alto, quando que a Montanha não
terá capacidade o suficiente para tal quantia de torcedores, vestidos com verde
e branco e levando o rugby e o Farrapos no coração?... Realmente, eu sonho com
esse dia, e acredito nele. Porém, não é necessário uma quantia enorme de
torcedores para que o rugby seja um esporte idolatrado pelos poucos (e bons) que já fazem parte dele.
Pensando
nessa história de público, torcedores, Farrapos e etc, lembrei que os próximos
dois jogos do Farrapos pelo gauchão serão fora de casa, o primeiro, contra o
Charrua Rugby, no próximo sábado dia 5, e contra o San Diego Rugby no dia 19.
Por serem contra os adversários que eu mais gosto de assistir, esses dois jogos
fora de casa estão me deixando um pouco ansiosa, mas o que alivia é ter quase
(quase total) certeza que as finais eu vou ver de pertinho, e vou poder torcer muito.
A intenção
do post não é desejar boa sorte, nem bom jogo, nem nada disso... Pois espero
que todos saibam, que independente de onde
ou contra quem seja o jogo, eu sempre estarei na arquibancada ou em
qualquer outro lugar com o pensamento positivo e acreditando num bom resultado
para o meu time. Mais do que um futuro promissor ao Farrapos, quero fazer minha
parte para que um dia alguém escreva um documentário sobre ele, falando de um
time que está deixando grandes histórias para serem contadas, sendo elas sobre vitórias, derrotas, união, alegria e tudo mais o que sentimos.
Já estou imaginando... "A história de um clube
chamado Farrapos", hahaha! Independente se é sonhar alto ou não, se realmente o Farrapos será protagonista da história do rugby brasileiro, eu
tenho a certeza que na minha história, e na de outros ''Farrapo de coração'', ele tem um papel um tanto quanto especial.