domingo, 25 de março de 2012

Rumo ao tricampeonato!


     Eu nunca sei como começar um post, preciso melhorar isso... Então, como foi dito no post anterior, ontem, dia 24/03, iniciou a batalha do Farrapos em busca do tricampeonato gaúcho, contra o Serra Rugby. Particularmente, foi um dia muito bom, pois fiquei a manhã vendo meu irmão de 9 anos treinar, e perceber que ele não vê a hora que o próximo treino chegue me faz muito feliz. E a tarde toda vendo o melhor time do Rio Grande do Sul jogar, perdendo (que foi o caso do time intermédio) ou ganhando (17 x 6 para o Farrapos principal), não importa qual seja o resultado final, assistir o Farrapos já é uma prioridade a qual eu não largo mão por nada.
     Foi um jogo equilibrado, onde as duas equipes mostraram que começaram o campeonato como deve ser: Com muita vontade de ganhar! As arquibancadas estavam quase cheias, e isso é um colírio para os olhos de quem vive dia-a-dia a façanha de explicar para as pessoas o que é o rugby, como se joga, por que nunca ouviram falar e etc. Tive que rir, com uma pequena vontade de chorar quando fui comprar uma coca-cola no intervalo, e  ouvi um comentário em um grupo de amigos que estavam indo em direção às arquibancadas: “Como é o nome do time mesmo?” “Farrapos, eu já te disse que é Farrapos!”. Ok. Bom, isso é um sinal que de jogo em jogo, mais pessoas estão conhecendo o rugby, e o time da nossa cidade. E nós sabemos, pelo menos eu sei, por experiência própria, que quem assiste uma vez, não se arrepende, muito pelo contrário, quer cada vez mais.
     Outra coisa que eu tenho que dizer aqui, e eu sei que vão me incomodar por causa disso, mas eu vou escrever mesmo assim porque uma das coisas que me faz amar o rugby é os valores que ele transmite, e eu não quero que eles se percam, é o seguinte... Com certeza vocês já viram alguns desentendimentos dentro de campo, alguns olhares nervosos, talvez empurrões... Mas, nunca viram um jogador dirigir qualquer palavrão dentro de campo a um adversário ou ao juiz. Em um jogo com tanto contato físico isso é normal, digamos assim. Porém, tenho certeza que sempre no final do jogo, vocês vêem as equipes se cumprimentando, e ontem até fazendo os gritos de guerra juntas. E depois, o ‘’terceiro tempo”, onde as equipes confraternizam juntas pelo jogo que tiveram. Isso mostra que por mais que haja algum desentendimento dentro de campo, o respeito sempre prevalece.  Por conta disso, eu os peço encarecidamente que a cena que eu vi ontem não se repita. Se dentro de campo todos estão jogando, sem ofender ninguém, apenas jogando com garra para conquistar o objetivo, que é vencer de forma justa, porque motivo alguém que talvez nem esteja assistindo ao jogo direito tem que chegar perto da cerca e chamar um jogador do time adversário de vários palavrões e o mandar ‘’baixar a bola”? Entendam que o nosso papel, é torcer, gritar, cantar, apoiar, da forma que quisermos, menos desrespeitando. E se alguém tiver que mandar algum jogador ‘’baixar a bola’’, esse alguém é o juiz. Nós somos torcedores.
     Não digo isso porque sou chata, talvez eu seja, mas a intenção é preservar esse modo diferente e correto que o rugby tem, e mostrar que como em toda situação da vida, cada um deve saber se portar no seu devido lugar, com a educação que se talvez os pais não deram, o rugby tentará dar.
      Por fim, parabenizo às duas equipes,  que venham jogos cada vez melhores ao Farrapos e juntos, torcida e time, conquistaremos este título, mais uma vez (haha). Não importa o quão difícil esteja o jogo, estaremos sempre acreditando, porque como eu já disse,  juntos somos mais!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Relembrando...


Como vocês já devem saber, dia 10 haverá amistoso contra o Walkirians, e dia 24, FINALMENTE, inicia o gauchão, contra o Serra Rugby. Vocês devem imaginar o quanto eu estou ansiosa para este jogo, e tenho certeza que não sou só eu.
Começa o gauchão, e junto com ele, as expectativas de um ano ainda mais promissor para o rugby, tanto da serra gaúcha, como do Brasil inteiro. Que tal relembrar a final do gauchão do ano passado? Aposto que quem esteve presente naquele dia, nunca mais deixou de ir à Montanha.
Dia 9 de julho de 2011, o dia que ficará marcado na história do clube não somente pelo bicampeonato gaúcho, mas também por ter sido o primeiro título conquistado em casa. Cerca de duas mil pessoas estavam presentes, e eu confesso que fiquei muito surpresa e feliz em ver a evolução na quantidade de público, comparando a de alguns meses atrás.
No final do primeiro tempo, o San Diego abre o placar, depois do Farrapos ter perdido dois penais. No segundo tempo, o San Diego continuou com maior posse de bola, fazia tempinho que o Farrapos não precisava ter que virar o jogo no segundo tempo. Fazia tempinho também que eu não ficava tão nervosa.  Deviam ser 40 minutos do segundo tempo, quando Florent pegou a bola e passou por alguns jogadores adversários, e avançou... Nessa hora eu tentei gritar mas não sei se ainda tinha voz o suficiente. Try feito. E chegou a hora da conversão, olhei para o lado e vi a galera da Los Farrapos fazendo “LF” com as mãos em direção aos postes. Cruzei os meus dedos e acompanhei a direção da bola... Try convertido. Todos comemoramos como se o jogo tivesse terminado e o Farrapos tivesse conquistado a vitória, mas infelizmente, ainda não havia chegado a hora. (que droga, rimou)
Eu já estava beeeem aliviada, quando na saída de bola, o San Diego marca outro try. Não converteram, mas mesmo assim o San Diego estava na frente de novo. E eu estava mais nervosa que antes, todos estavam.  Porém em nenhum momento deixei de acreditar, eu sabia que aquele título seria do Farrapos, e que de algum jeitinho iríamos conquista-lo. E não, não foi por um milagre. Enquanto a torcida do San Diego cantava quase mais alto que a Los Farrapos, e alguns jogadores ainda comemoravam, houve um penal para o Farrapos. Mais uma vez os dedos cruzados, o estádio inteiro fez silêncio, enquanto alguns amigos gritavam “Vaaaai Scopel!” e eu os mandava ficar quietos, o empate foi conquistado.
Na prorrogação, outro penal para o Farrapos. O jogo estava praticamente pronto para ser decidido, e eu preferi fechar os olhos.  Quando abri, vi todos comemorando e foi nessa hora que meu coração disparou... Eu não sabia se gritava, chorava, pulava ou abraçava minha mãe.  Foi a melhor sensação que algum torcedor pode ter, e esse dia me ensinou a não concordar quando as pessoas dizem “Ah, agora foi, o jogo está perdido!” Nem sempre o jogo pode estar perdido... Não para o Farrapos.
Espero para esse gauchão uma final ainda mais emocionante do que a do ano passado, o que eu acredito ser quase impossível. Então, convido a todos para assistirem o amistoso e o gauchão, dia 10 e 24, no Estádio da Montanha. O Farrapos cada vez mais forte, a Los Farrapos cada vez mais louca, e o rugby cada vez maior!



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