terça-feira, 8 de novembro de 2011

Começando do início

     Alguns devem estar se perguntando: "Por que criar um blog sobre o que sente  um torcedor de um time justamente no período em que quase não há jogos?" Então... Certo dia eu li que devemos "abraçar" o que nos faz bem. E o Farrapos me faz muito bem.
    Meu melhor amigo (Cris), me deu a ideia de criar esse blog, uma galera muito importante apoiou, e aqui estou eu. O objetivo não é somente mostrar pra Deus e o mundo o que eu sinto, o que os torcedores do Farrapos sentem... É também  compartilhar momentos, opiniões, notícias, fatos e tudo relacionado ao Farrapos. Este é só o começo e eu acredito que dará certo. Amor pelo o que se faz e motivação aqui não faltam (duas das coisas que aprendi com o Farrapos).
    Como este é o primeiro post, vou contar como tudo começou. Não desistam de ler, por favor!
    Quando eu estava na oitava série, a três anos atrás, ouvia muito meus amigos falarem sobre rugby e Farrapos, cansei de ficar sobrando nas conversas e comecei a interagir e me interessar pelo esporte. Eu via eles jogando, ou tentando jogar, na quadra de basquete, e passei a achar aquilo interessante. Em 2010 fui no primeiro jogo, era um campeonato juvenil e eu estava meia perdida em relação ao esporte. Continuei frequentando os jogos, e cada vez mais sentia vontade de comparecer à Montanha. 
     Em agosto do ano passado fui atropelada e quebrei as duas pernas, não foi tão ruim. Eu ficava em casa sentada na cadeira de rodas praticamente  por todo o tempo. Meus amigos, claro, não largavam de mim, estavam sempre presentes para me divertir. Passei a ir aos jogos mesmo com a cadeira de rodas, e foi aí que o Farrapos  tornou-se o time do meu coração. A cada tombo, seguido pela vontade de voltar a jogar e defender nossa camisa, o Farrapos me dava exemplos de como eu deveria agir naquela fase complicada que estava vivendo. O amor que os meus amigos tinham (tem) pelo time, eu pude perceber em cada jogador. A felicidade que eu sentia (sinto) estando na arquibancada gritando, cantando, torcendo, é um dos motivos pelos quais hoje o Farrapos e o rugby são tão especiais para mim. 
     Os meses foram passando, eu saí da cadeira de rodas, alcancei meus objetivos e acompanhei o Farrapos alcançar os dele, e hoje o rugby não pode faltar na minha vida. Não jogo devido à orientações médicas, mas mesmo assim, ir na Montanha torcer é como uma terapia, uma terapia que nem sempre acalma, em certos momentos dos jogos várias unhas foram roídas, mas cada momento valeu e tenho certeza que vai continuar valendo à pena.

     Desculpem, uma das coisas que não sei fazer é resumir, juro que tentei!
     Enfim, vou cuidar desse blog com todo amor do mundo, porque escrever é uma das coisas que mais gosto de fazer, e porque o Farrapos merece uma certa "retribuição" por tudo que vem me proporcionando. Tenho muitas ideias em mente, e vou correr atrás para colocá-las em prática. Peço que tenham paciência e espero que gostem!




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